quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A Ilha

Trata-se de um curtametragem em formato de animação que proporciona uma ótima reflexão sobre o caos urbano dos grandes centros!!!


Ilha das Flores

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.

Ficha Técnica
Produção Mônica Schmiedt, Giba Assis Brasil, Nôra Gulart Fotografia Roberto Henkin, Sérgio Amon Roteiro Jorge Furtado Edição Giba Assis Brasil Direção de Arte Fiapo Barth Trilha original Geraldo Flach Narração Paulo José




Prêmios
Urso de Prata no Festival de Berlim 1990
Prêmio Crítica e Público no Festival de Clermont-Ferrand 1991
Melhor Curta no Festival de Gramado 1989
Melhor Edição no Festival de Gramado 1989
Melhor Roteiro no Festival de Gramado 1989
Prêmio da Crítica no Festival de Gramado 1989
Prêmio do Público na Competição "No Budget" no Festival de Hamburgo 1991

Jorge Furtado
Diretor: Jorge Furtado

Categoria:

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História das Coisas

Nesse vídeo o Guru ambiental Annie Leonard explica como funciona o sistema linear do capitalismo, e como isso prejudica o planeta.

Olhos Azuis

Provocador!
Apesar de esse vídeo ser codificado a partir de VHS, cuja qualidade não seja excepcional, vale a pena assistir a esse documentário incrível.

Sinopse: A professora e socióloga Jane Elliott ganhou um Emmy pelo documentário de 1968 "The Eye of the Storm", em que aplicou um exercício de discriminação em uma sala de aula da terceira série, baseada na cor dos olhos das crianças. Hoje aposentada, aplica workshops sobre racismo para adultos. "Olhos Azuis" é o documentário de um desses workshops em que o exercício de discriminação pela cor dos olhos também foi aplicado. O objetivo do exercício é colocar pessoas de olhos azuis na pele de uma pessoa negra por um dia. Para isso, ela rotula essas pessoas, baseando-se apenas na cor dos olhos, com todos rótulos negativos usados contra mulheres, pessoas negras, homossexuais, pessoas com deficiências físicas e todas outras que sejam diferentes fisicamente.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Negação do Brasil

Segue o documentário "A Negação do Brasil" que retrata a trajetória dos atores negros na televisão.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Por uma infância sem racismo

Segue o vídeo "Por uma Infância sem racismo". Excelente material pedagógico antirracista.
Com a campanha Por uma infância sem racismo, o UNICEF e seus parceiros fazem um alerta à sociedade sobre os impactos do racismo na infância e adolescência e sobre a necessidade de uma mobilização social que assegure o respeito e a igualdade étnico-racial desde a infância.

Baseada na ideia de ação em rede, a campanha convida pessoas, organizações e governos a garantir direitos de cada criança e de cada adolescente no Brasil.

Refletindo sobre o Bullying

Segue o video "Refletindo Sobre o Bullying". Material de linguagem simples que pode ser exibido para alunos de todas as faixas etárias!


Bullying

Segue o video "O Bullying nas Escolas". Trata-se de uma excelente ferramenta pedagógica para trabalhar a temática.


Por outros olhos - Homofobia na Escola

Segue o vídeo "Por Outros Olhos - Homofobia na Escola". Trata-se de uma excelente ferramenta pedagógica no combate a homofobia.


"Até Quando Esperar" Plebe Rude

Segue a música "Até Quando Esperar" da Plebe Rude. A letra proporciona uma reflexão crítica sobre a desigualdade social no Brasil.

Até Quando Esperar

Plebe Rude

Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar
E cadê a esmola que nós damos
Sem perceber que aquele abençoado
Poderia ter sido você
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus
Posso
Vigiar teu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos
Posso
Vigiar teu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos
Sei
Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar
A plebe ajoelhar
Até quando esperar
A plebe ajoelhar
Esperando a ajuda do divino Deus

Educação para a Igualdade de Oportunidades

Segue o vídeo "Educação Para Igualdade de Oportunidades". Excelente matrial para se discutir a desigualdade social no Brasil e no Mundo!!!


Conhecendo o Estatuto da Criança e do adolescente com Renatinha

Segue o video "Conhecendo o Estatuto da Criança e do Adolescente com Renatinha". Material muito rico e que pode ser exibido para crianças de todas as faixas etárias.




"Homem Primata" Titãs

Segue a música "Homem Primata" do Titãs. O hit proporciona uma reflexão crítica a respeito do modo de produção capitalista.

Homem Primata

Titãs

Desde os primórdios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava
Eu não sabia
Que o homem criava
E também destruía...
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Oh! Oh! Oh!...(2x)
Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E Deus contra todos
Você vai morrer
E não vai pro céu
É bom aprender
A vida é cruel...
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Oh! Oh! Oh!...(2x)
Eu me perdi
Na selva de pedra
Eu me perdi
Eu me perdi...
"I'm a cave man
A young man
I fight with my hands
(With my hands)
I am a jungle man
A monkey man
Concrete jungle!
Concrete jungle!"
Desde os primórdios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava
Eu não sabia
Que o homem criava
E também destruía...
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Oh! Oh! Oh!...(2x)
Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E Deus contra todos
Você vai morrer
E não vai pr'o céu
É bom aprender
A vida é cruel...
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Oh! Oh! Oh!...(2x)
Eu me perdi
Na selva de pedra
Eu me perdi
Eu me perdi
Eu me perdi
Eu me perdi...

Na Mira da Escola

Segue o documentário "Na Mira da Escola". Trata-se de uma excelente ferramenta pedagógica para reflexão sobre a violência no contexto escolar.



A triste rotina de violência vivida por professores e alunos das escolas públicas do Distrito Federal gerou o documentário A MIRA NA ESCOLA. Durante um ano e meio o diretor Nilson Araújo colheu depoimentos de várias pessoas que direta ou indiretamente foram afetadas pelos mais variados tipos de agressão, que passa por casos de racismo, intolerância, sofrimento, discriminação e até mesmo conflitos entre professores e alunos. O projeto foi aprovado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e realizado a partir da vivência das vítimas. "Nos surpreendemos com o número de pessoas que quiseram falar sobre o assunto. O que procuramos com este documentário foi provocar a discussão do tema na sociedade, já que a maioria dos casos de violência não são divulgados pela mídia", explica o documentarista.
Segundo o levantamento feito pela equipe que trabalhou no documentário, grande parte da violência nas escolas é silenciosa, ou seja, casos de desrespeito que não são tratados ou discutidos no dia-a-dia. "Queríamos ajudar a escola a se ver e ao constatar que existem deficiências, permitir a abertura do debate e consequentemente a busca por soluções", salienta Nilson. O documentarista ainda trabalha na conclusão de BR- 030: A ESTRADA QUE NÃO VEIO. O projeto, já aprovado pelo FAC, aborda a rodovia que liga Brasília ao litoral da Bahia, obra nunca concluída. Quem estiver interessado em adquirir A MIRA NA ESCOLA pode entrar em contato no telefone (61) 3340-9924, ou pelo e-mail contato@seculovida.com.br.

"Por Quem Os Sinos Dobram" Raul Seixas

Segue a música "Por Quem Os Sinos Dobram" do Raul Seixas. A letra trás como mensagem principal "coragem". Afinal de contas, parafrasiando o poeta Sérgio Vaz "O revolucionário é aquele que quer mudar o mundo e tem coragem de começar por si mesmo".

Por Quem Os Sinos Dobram

Raul Seixas

Nunca se vence uma guerra lutando sozinho
Cê sabe que a gente precisa entrar em contato
Com toda essa força contida e que vive guardada
O eco de suas palavras não repercutem em nada
É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro
Evita o aperto de mão de um possível aliado, é...
Convence as paredes do quarto, e dorme tranqüilo
Sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo
Coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que pensa e faz
Coragem, coragem, eu sei que você pode mais
É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro
Evita o aperto de mão de um possível aliado
Convence as paredes do quarto, e dorme tranqüilo
Sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo
Coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que pensa e faz
Coragem, coragem, eu sei que você pode mais.

O Rappa - Minha Alma ( A Paz Que Eu Não Quero )

Segue a música "A Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)" do Rappa. A música proporciona uma reflexão crítica sobre a cultura da passividade, da omissão e do silêncio presente em nossa sociedade e fruto dos anos de escravidão e ditadura militar. Afinal, paz não é ausência de guerra, mas sim ausência de qualquer tipo de violência, inclusive a violência estrutural (promovida pelo Estado), ou seja, a ausência ou a precriedade de políticas públicas para suprir as necessidades fundamentais tais como: Eduação, Saúde, Emprego, Moradia, Alimentação. Mas para combatermos a violência estrutural é fundamental desconstruir a cultura da passividade e começarmos a construir a cultura da participação e da colaboração, pois só conseguiremos combater a violência estrutural se nos organizarmos coletivamente, se repararmos nossos laços afetivos e sociais.

Minha Alma (A Paz Que Eu Nao Quero)

O Rappa

A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
As vezes eu falo com a vida,
As vezes é ela quem diz:
"Qual a paz que eu não quero conservar,
Prá tentar ser feliz?"
As grades do condomínio
São prá trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo!
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo, domingo!
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido...
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir admitindo

Intervozes - Levante sua voz - A Verdadeira história da mídia brasileira

Segue o vídeo "Levante sua voz - A Verdadeira História da Mídia Brasileira". O vídeo proporciona uma reflexão crítica sobre a manípulação midiática brasileira e a necessidade de empoderamento por parte dos cidadãos de bem para transpôr os interesses dos "poderosos". Afinal, o povo precisa de mais formação e menos informações fragmentadas e tendenciosas para atender os interesses de uma minoria privilegiada!!!


"O Problema não é meu"

Segue o vídeo "O Problema não é Meu". O vídeo gera como refleão principal "assumir responsábilidades". Trazendo a reflexão para o contexto escolar, só teremos uma boa convivência quando cada segmento da comunidade esolar (pais, alunos, professores, gestores e servirores) assumirem de fato suas responsabilidades deixando de lado a cultura da culpabilização. Afinal, o artigo 205 da nossa Contituição Federal afirma que a Educação é responsabilidade de todos e dever do Estado.


"another brick in the wall" Pink Floyd

Segue o vídeo "another brick in the wall" do Pink Floyd. O clip proporciona uma reflexão crítica sobre um modelo de escola repressora que faz com que os alunos percam o encantamento pela mesma!!!


"Quando o Crioulo Dança"

Segue o Vídeo "Quando o Crioulo Dança" English legende- Um filme de Dilma Lóes lançado em 1988 por ocasião dos protestos contra os 100 anos de farsa da Abolição da Escravidão no Brasil, e que em 2008, 120 anos depois da libertação do cativeiro, sem a devida indenização aos sobreviventes deste holocausto que durou 388 anos no Brasil, os negros e negras brasileiras ainda não atingiram a igualdade na nação que construiram com seu sangue e sua alma. Realizado no período da redemocratização brasileira quando Dilma Lóes participava ativamente da contrução do SOS Cidadania e Racismo no InstituTo de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro.

"Estudar em Paz" CEF 602

Segue o vídeo exibido no Programa Alternativodo SBT sobre a Festa Paz e Amor (Formatura da 1ª Turma de alunos Mediadores Sociais do Projeto Estudar em Paz do Centro de Ensino Fundamental 602 do Recanto das Emas) que aconteceu no dia 16 de setembro de 2011.


"A Falsa Abolição" CEF 602

Segue o vídeo exibido no Programa Alternativo do SBT sobre o Dia Temático "A Falsa Abolição" realizado no dia 13 de maio de 2011 no Centro de Ensino Fundamental 602 do Recanto das Emas.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

"Índio" Farofa Carioca

Segue a música "Índio" do grupo Farofa Carioca. Mais uma excelente ferramenta pedagógica para se trabalhar os conteúdos previstos na lei 11.645/03!!!

Há 500 anos eram 5 milhões de índios felizes no Brasil
Cada um em sua oca ,cada oca em sua taba, cada taba em sua mata
Cada rio, cada peixe, cada bicho, bicho!
Um por todos, todo mundo nu!
Cada um na sua (viviam todos muito bem)
Cada um na sua (ninguém falava mal de ninguém)
Cada um na sua (todo mundo nu!)
Cada um na sua (tudo bem)
Boto, tamanduá, cocar, sucuri, cucu
Jacarandá, anta, cajá, curumim, arara
Jaguatirica, mandioca, de boi, jacaré, vitória régia (Tim Maia!)
Cada um na sua (sem roupa)
Cada um na sua (sem falcatrua)
Cada um na sua (ninguém passava a mão na bunda de ninguém)
Cada um na sua (pode crer)
Hoje são 250 mil, mataram milhões de tristeza e solidão
Na bala, no chicote, na humilhação
Índio foi queimado vivo quando dormiu
Índio comeu peixe poluído do rio
Índio quer saber se chega ao ano dois mil
Índio veio morar numa favela do rio
Caiapó, Tupi, Xingu
Guarani, Txucarramã
Acolhei a Tupã
Pataxó
"dedicamos essa música ao índio Pataxó Galdino, que morreu pelas mãos de uns meninos mimados do Distrito Federal. Só deus sabe o motivo pelo qual eles não foram condenados!"
Cada um na sua (eles não foram condenados)
Cada um na sua (ninguém tocou no assunto)
Cada um na sua (no final ficou todo mundo nu)

"Adolescência em Retratos" Aborígine

Segue a música "Adolescência em Retratos" do Rapper Markão Aborígine. A música proporciona um reflexão crítica sobre os maus exemplos dados aos nossos jovens!!! O video tem algumas cenas fortes, portanto é recomendado apenas para alunos do Ensino Médio!!!

Adolescência em retratos

Aborigine

Adolescência em retratos
Oh pátria armada, estagnada, um berço hostil.
Inocente sensualidade, contraste infanto juvenil.
No Brasil sem censura, sem vergonha, sem caráter.
Em close, televisores ensinam posições em sessões a tarde.
Modernidade... Infância com vestimentas adultas
Normalidade... Danças eróticas e crianças semi nuas
Como se não bastasse a triste gramática da vida
Jovens ligados às palavras crime, drogas e bebida.
Fotografia construída da juventude que não se interessa
Afoitos por uma pobre conversa, mas não pra uma palestra.
Desértica mentalidade, repleta de futilidade.
Pensa que é uma fase da vida, mas transforma a vida em fase.
Terminal! Vivem na Terra do nunca. Nunca crescem
Nunca amadurecem ao mesmo tempo em que envelhecem
Hey garoto me responda o que é ser brega
14 anos em escola ou 14 anos em uma cela?
Hey garota me responda o que é ser brega
14 anos virgem ou 14 anos aidética?
Vem ver, retratos desta adolescência.
O porquê do meu grito de urgência
Sabe cercados de más influências.
Aonde vão chegar?
Imagine Maria retirando o líquido amniótico
A esperança esquartejada, saída fechada, o futuro em destroços.
Assassino. Substantivo mais adequado a quem pratica tal ação
Pois a vida se forma no momento da concepção
Irmão. Desconheço sua opinião, o que pensa, mas te falo.
Que o DNA está completo já no óvulo fecundado
Desculpe se pressiono a mesma tecla e nela sempre insisto
É chocante, mas imagine o aborto de Jesus Cristo.
Não é paranóia. Quantos livros não escritos
Quantas soluções não apresentadas, quantos amores não vividos.
Por outro lado pesadelos, traumas psicológicos.
Gravidez ectópica nas trompas de falópio
Sentimento culposos, fleches, fiel companhia.
Reflexos de risos inocentes, transpiração, taquicardia.
Muitos desejam o que você desperdiça o amor de um filho.
Amor, fidelidade, palavras chave o livra do abismo.
Com elas, salvará vidas.
Tanto da haste, quanto da Síndrome da imuna deficiência adquirida.
Seres burros fazem sexo e não amor
Não pensam com o cérebro, mas com o órgão reprodutor.
Assim se entregam, se usam, se tocam, se vendem.
Assim são traídos, assim se arrependem.
Porém tarde. O olho azul foi falso e do mesmo modo o corpo malhado
Prazer individual, momentâneo, indelicado.
E esta tolice origina conseqüências muito sérias
Descem pelo ralo lágrimas de remorso e venéreas
Eis o resultado da falta de diálogo e alienação da juventude
Marcas levadas por toda senectude.
Refrão
Click... Fotografia é tirada da juventude nesse mundo podre
Triste... Que muitas vezes nós jovens fazemos pose.
Marcus Aurélio Dantas da Silva

"Sementes do Amanhã" Diga How

Em homenagem ao dia das criaças, segue a música "Sementes do Amanhã" do grupo de RAP brasíliense Diga How!!!

Sementes do Amanhã

Diga How

Pique ? esconde, pique-pega, pique o dia inteiro
A molecada não cansa, cadê o meu isqueiro?
É hora de comemorar o aniversário das crianças
Acendo a vela, bato palma, tá parado dança
Não é 12 de Outubro, mas todo dia é delas
Se não concorda com a idéia o branco aqui apela
Pela janela da alma enxergo a EVOLUÇÃO
Daqueles que no futuro farão a REVOLUÇÃO
Do coração, essa canção mostra a ingenuidade
A inocência, a pureza, a VERDADE não pela metade
Pois teve um dia eu vi na rua duas menininhas
Brincando juntas, fazendo comidas de mentirinha
?mentirinha, não! De imaginação!?
Saí com o rabo entre as pernas e a cara no chão
Problema não, VIVO e aprendo com os nossos pupilos
Porque adulto é canseira, pra confiar é aquilo...
Acho vacilo que não cuida, quem não acredita
No poder que elas têm de transformar VIDAS
Transformação pro BEM, é claro, sem botar pilha errada
Não incentivo coisa ruim pra essa criançada
Pseudo-pacificador, cuidado com o que fala
Estimulando o crime, qualquer criança abala
Então se liga na fita irmão e irmã:
?de menor, não! Sementes do amanhã!?
REFRÃO: Pra criança viver bem, alguém tem que cuidar
Pra criança aprender, você tem que ensinar
RESPEITO é um exemplo de uma mente sã
E faz preservar as sementes do amanhã
As sementes do amanhã, plantadas ontem e hoje
Merecem muito mais que bala, pirulito, algodão doce
Devem ser cultivadas com mó carinho e atenção
Fertilizadas com AMOR e uma boa educação
Orientação de qualidade, mestres de VERDADE
Terra fértil pra colheita de melhores variedades
Músicos, pintores, poetas, compositores
Artistas, ativistas, pacificadores
São flores que crescem pra colorir o mundão
Com a inocência que carregam dentro do coração
Ainda há muita coisa pra aprender com as crianças
O futuro do país, minha visão da ESPERANÇA
São tantas qualidades que somadas a elas
Deixam a gente mais feliz e a VIDA bem mais bela
É a turma da alegria que desconhece a maldade
Trazem no brilho dos olhos a eterna FELICIDADE
Sem grades, sem fronteiras, sem más intenções
Desde que sejam amadas pelos seus pais e mães
?... portanto, meu amigo, pense bem no que fará...?
Você pode ser o espelho que elas têm pra se inspirar
Buscar alimento pra mente estar sempre sã
E fazer valer o nome das sementes do amanhã
REFRÃO: Pra criança viver bem, alguém tem que cuidar
Pra criança aprender, você tem que ensinar
RESPEITO é um exemplo de uma mente sã
E faz preservar as sementes do amanhã
Se renova a ESPERANÇA no sorriso da criança
Que da lembrança do tempo de infância
Quem diria eu que um dia fui moleque
Bati bola descalço, pique-cola, joguei bet
Iludido na promoção do Nescau
Ter um mini-bugre era o meu ideal
Uma caixa de Lego seria sensacional
Mas o dinheiro dava mal pras biloca que eu jogava no quintal
Corria atrás da Kombi do baré: ?... é cinqüenta centavos!?
Então dá duas, Seu Zé!
Tudo era puro, tudo diferente
Graças ao ensinamento que os pais deram pra gente
Mas o tempo passa, se pá tudo muda
Muito pai não liga, as crianças não estudam
Tem que ser mudado o ensinamento
Tem que ser lembrado os nossos velhos tempos
Passar coisas boas a serem seguidas
Tá certo, a gente erra, são coisas da vida
Com erros e acertos, trilhando a subida
A VIDA tem uma porta de entrada, mas várias de saída
Tem que ver que a FAMÍLIA tem valor
Tem que dar carinho, tem que dar AMOR
E ter a mente sã
Tem que acreditar nas sementes do amanhã

REFRÃO 2x: Pra criança viver bem, alguém tem que cuidar
Pra criança aprender, você tem que ensinar
Respeito é um exemplo de uma mente sã
E faz preservar as sementes do amanhã

"Índios" Legião Urbana

Segue a música "Índios" da legião Urbana. òtima ferramenta pedagógica para o cumprimento da lei 11.645/03 que trata da obrigatoriedade de se trabalhar a História e a Cultura afrobrasileira e indígena em sala de aula!!!

Índios

Legião Urbana

Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
Fala demais por não ter nada a dizer.
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então, deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

"Norte Nordeste me Veste" RAPadura

Segue a música "Norte Nordeste me Veste" do rapper RAPadura. A música valoriza a hisória e a cultura do Nordeste brasileiro e trata-se de uma excelente ferramenta pedagógica no combate aos preconceitos regionais!!!

Norte Nordeste Me Veste

Mc RAPadura

O nordeste é poesia,
Deus quando fez o mundo
Fez tudo com primazia,
Formando o céu e a terra
Cobertos com fantasia.
Para o sul deu a riqueza,
Para o planalto a beleza
E ao nordeste a poesia.
(trecho de patativa do assaré).
Rasgo de leste a oeste como peste do sul ao sudeste
Sou rap agreste norte-nordeste epiderme veste
Arranco roupas das verdades poucas das imagens foscas
Partindo pratos e bocas com tapas mato essas moscas
Toma! eu meto lacres com backs derramo frases ataques
Atiro charques nas bases dos meus sotaques
Oxe! querem entupir nossos fones a repetirem nomes
Reproduzindo seus clones se afastem dos microfones
Trazem um nível baixo, para singles fracos, astros de cadastros
Não sigo seus rastros, negados padrastos
Cidade negada como madrasta, enteados já não arrasta
Esses órfãos com precatas, basta! ninguém mais empata
Meto meu chapéu de palha sigo pra batalha
Com força agarro a enxada se crava em minhas mortalhas
Tive que correr mais que vocês pra alcançar minha vez
Garra com nitidez rigidez me fez monstro camponês
Exerce influência, tendência, em vivência em crenças destinos
Se assumam são clandestinos se negam não nordestinos
Vergonha do que são, produção sem expressão própria
Se afastem da criação morrerão por que são cópias
Não vejo cabra da peste só carioca e paulista
Só frestyleiro em nordeste não querem ser repentistas
Rejeitam xilogravura o cordel que é literatura
Quem não tem cultura jamais vai saber o que é rapadura
Foram nossas mãos que levantaram os concretos os prédios
Os tetos os manifestos, não quero mais intermédios
Eu quero acesso direto às rádios palcos abertos
Inovar em projetos protestos arremesso fetos
Escuta! a cidade só existe por que viemos antes
Na dor desses retirantes com suor e sangue imigrante
Rapadura eu venho do engenho rasgo os canaviais
Meto o norte nordeste o povo no topo dos festivais, toma!
Refrão:
Êha! ei! nortista agarra essa causa que trouxeste
Nordestino agarra a cultura que te veste
Eu digo norte vocês dizem nordeste
Norte nordeste norte nordeste
Êha! hei! nortista agarra essa causa que trouxeste
Nordestino agarra a cultura que te veste
Eu digo norte vocês dizem nordeste
Norte nordeste norte nordeste
Poesia:
Minhas irmãs, meus irmãos, oxe! se assumam como realmente são
Não deixem que suas matrizes, que suas raizes morram por falta de irrigação
Ser nortista & nordestino meus conterrâneos num é ser seco nem litorâneo
É ter em nossas mãos um destino nunca clandestino para os desfechos metropolitanos.
Devasto as galerias tão frias cuspo grafias em vias
Espalho crias nas linhas trilhas discografias
Arrasto lp's, ep's cds, dvds
Cachês, clichês, surdez, vocês? não desta vez!
Esmago boicotes com estrofes em portes cortes nos flogs
Poetas pobres em montes dão choques em hip pops
Versos ferozes em vozes dão mortes aos tops blogs
Repente forte do norte sacode em trotes galopes
Meto a fita embolada do engenho em bilhetes de states
Dou breaks em fakes enfeites cacete nas mix tapes
Bloqueio esses eixos os deixo sem alimentação
Alheios fazem feio nos meios de comunicação
Essas rádios que não divulgam os trabalhos criados em nossos estados
Ouvintes abitolados é o que produz
Contratos que pagam eventos forçados com pratos sobre enlatados
Plágios sairão entalados com esse cuscuz
Ao extremo venho ao terreno me empenho em trampo agrônomo
Espremo tudo que tenho do engenho a um campo autônomo
Juntos fazemos demos oxigênios anônimos
E não gêmeos fenômenos homogêneos homônimos
Caros exteriores agrários são os criadores
Diários com seus labores contrários a importação
São raros nossos autores amparo pra agricultores
Calcários pra pensadores preparo pra incitação
Sou côco e faço cocada embolada bolo na hora
Minha fala é a bala de agora é de aurora e de alvorada
Cortando o céu da estrada do nada eu faço de tudo
Com a enxada aro esse mundo e no estudo faço morada
Sou doce lá dos engenhos e venho com essa doçura
Contenho poesia pura a fartura de rima tenho
Desenho nossa cultura por cima e não por de baixo
Não sabe o que é cabra macho? me apresento rapadura
Espanco suas calças largas com vagas para calouros
Estranha o som do gonzaga a minha sandália de couro
Que esmaga cigarras besouros mata nos criadouros
Meu povo o maior tesouro amor regional duradouro
Recito os ribeirinhos o mara - baixo em vivência
Um norte com essência não enxerga essa concorrência
São tão iguais ouvi vários e achei que era só um
Se no nordeste num tem grupo bom
Não tem em lugar nenhum, toma!
Refrão:
Êha! ei! nortista agarra essa causa que trouxeste
Nordestino agarra a cultura que te veste
Eu digo norte vocês dizem nordeste
Norte nordeste norte nordeste
Êha! ei! nortista agarra essa causa que trouxeste
Nordestino agarra a cultura que te veste
Eu digo norte vocês dizem nordeste
Norte nordeste norte nordeste.

"Não sou Brasil" Cristovam Buarque


Apesar de ter minhas ressalvas em relação ao Cristovam, esse texto é uma excelente ferramenta pedagógica para discutir o racismo no Brasil!!!



Por Cristovam Buarque:
Nos últimos meses, tenho aproveitado meu tempo livre para andar pelo País, levando uma campanha chamada Educação Já. Como no tempo das Diretas Já, que mobilizaram o Brasil pelo fim do regime militar, defendo que é hora de despertar o povo para a necessidade de uma revolução no País, por meio da educação. Fazer com que cada criança tenha a mesma chance na vida, com garantia de escola com a mesma qualidade, não importa a renda da sua família ou o tamanho da cidade onde more.
Na última semana, visitei a Universidade Zumbi dos Palmares, em São Paulo, fundada e dirigida pelo Reitor José Vicente. Essa universidade tem a maioria dos alunos negros, como se houvesse uma cota para brancos. Tem boas instalações, oferece cursos de qualidade. A primeira impressão quando entramos, e vemos dezenas de jovens negros, é de que não estamos no Brasil, mas sim na África. No entanto, aquela é a cara do Brasil. Deveríamos estranhar encontrar o contrário - apenas brancos nos bancos universitários.
Esse estranho estranhamento explica por que um estudante jovem, ao final da palestra, pediu a palavra e desabafou: “Eu não sou Brasil”, declarou. “Vocês são um Brasil, eu sou outro. Não sou o Brasil dos ricos, dos brancos, do Senado, da Câmara, do Governo, da Justiça. Não sou esse Brasil que me ignora. Fiz muito esforço para chegar à universidade. Vou conseguir um diploma, mas de que ele vai adiantar, se eu não tiver emprego? E eu não terei um. Porque eu não sou Brasil.”
Quando um jovem afirma que não é Brasil, está fazendo uma declaração muito grave. O que ele quer dizer é: “vocês são Brasil; eu não. Não sou esse Brasil que está nos jornais; nas TVs oficiais, nas campanhas publicitárias do Poder Executivo ou na impunidade alimentada pela Justiça.”
Mas se ele não assumir sua nacionalidade, não terá futuro. Mesmo que fique rico e tranqüilo, será ameaçado, assaltado, seqüestrado. Mesmo que consiga seu diploma, o Brasil não será seu, se ele viver cercado de analfabetos, miseráveis, excluídos. Ou o Brasil é bom para todos, ou não será bom para ninguém.
Aquele jovem precisa entender que é Brasil, mesmo que não queira. Ainda que decida partir, emigrar, aonde for, será Brasil. Por isso, pedi-lhe que não desistisse da luta, que ajudasse a mudar o Brasil. Porque se ele não o fizer, não terá futuro sozinho.
Mas seu desabafo deve servir de alerta para todos nós, governantes. Aquele jovem pode não retratar o País em sua totalidade, mas representa uma parcela significativa da população, que não se sente parte do Brasil oficial - o país do Governo, do Congresso, do Judiciário. Que não vê relação entre o que se diz e se faz no Brasil oficial e no Brasil de cada um, nem vê em nós a solução para seus problemas. Como se, dividido pelo individualismo, corporativismo, oficialismo, povo e Estado, o Brasil transmitisse aos jovens a idéia de que eles não são brasileiros. E essa divisão nos destruirá.
Espero que o grito daquele jovem nos desperte para a necessidade de mudar a maneira como nós, governantes, pensamos, falamos, agimos. Ou despertamos, ou não haverá futuro. Precisamos ouvir as pessoas que estão lá fora. Indignadas, descontentes, frustradas e, acima de tudo, perdidas. Não confiam no País, não conhecem seus líderes, ou pior, não têm líderes.
O Brasil está empacado. Pode crescer na economia, no número de universitários, mas não será uma nação civilizada, se não acabarmos com o fosso que nos separa. Aquele jovem não estaria na universidade se não fosse a evolução por que passou o Brasil nos últimos anos. Mas estar na universidade não basta, porque o que ele aprende ali não lhe dará o emprego que ele gostaria de ter; e se der, não dará a outros. E mesmo que dê emprego a todos os universitários, não resolverá os problemas fundamentais da sociedade brasileira. Não bastará para construir nosso futuro.
Não haverá futuro para nenhum de nós, enquanto um jovem nos olhar nos olhos e nos disser que ele não é Brasil.
Cristovam Buarque é senador (PDT-DF)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

"O Camburão e a Sala de Aula" Markão Aborígine

Segue o poema "O Camburão e a Sala de Aula" do rapper Markão Aborígine. Bela reflexão sobre o descaso histórico com a Educação no Brasil.


Por Markão Aborígine
O Governo anuncia
Compra de 30 viaturas
Construção de mais 04 presídios
Enquanto isso:
Escolas vazias.
Vazias de que
E não de quem
Pois as crianças nem merenda tem
Nem livro
Nem cadeira
Nem professor
Educadas para quando forem abordadas
Chamarem o polícia de Doutor!
Aliás… Vivemos num tempo moderno
Viatura tem ar condicionado
Um só clima no verão e no inverno
Mas a sala de aula
Cumpre outra função: de sauna
Graças as paredes de zinco
Governo anuncia
Que hoje as viaturas tem internet banda larga
Enquanto as crianças não tem computador na sala
Mas será que só existem diferenças?
E a proximidade?
As escolas não possuem algemas
Mas também são cercadas por grades
Quem está dentro do camburão tem toda
facilidade
Ticket, bom salário
Se não está de carro, nem no ônibus paga passagem
Enquanto isso professor faz…
Greve, Greve, Greve
Quem educou o policial menos que o policial recebe
E eu?
Ei de viver o bastante pra ver um Brasil com justiça
Onde um professor receba mais que um polícia
Coletânea Escrita – Aborígine Incita

"O Giz e o Fuzil" Ataque Beliz

Segue a música "O Giz e o Fuzil" do grupo brasiliense Ataque Beliz. A música proporciona uma reflexão crítica sobre a inversão de valores e no equívoco na impleantação de políticas públicas de combate a violência. Pois tais polícias estão cada vez mais concentradas na segurança e a educação fica num plano secundário. Como diria Sérgio Vaz "Educação de qualidade mínima = presídio de segurança máxima".


Divida Interna (Part. Rapadura)

Inquérito

Refrão:
Nascer, viver, vender, comprar
Comer, beber, morrer, chorar
Já nasceu devendo, só vivendo pra pagar
E a dívida com a gente diz quem é que vai quitar
Vão quitar ou não hein? ouve ai
Tudo mundo é livre pra sonhar
E realizar também
Ter dinheiro pra poder comprar
Isso te faz tão bem
A gente paga e se ferra
Faz em trocentas parcelas
Economiza quase zera, também pudera
O carnê vale mais que o rg
E você tem que ter pra ser
Não basta crer, você tem que acre-cre-cre-ditar
A felicidade perto da sua mão
Não precisa ter dinheiro faz uma prestação
Compra agora corre aproveita a promoção
Com desconto paga a vista ou então no cartão
Propaganda prato cheiro qual que você quer?
Volks, fiat, chevrolet
Sony, philco, cce
Adidas, pulma, nike air
E as pessoas sempre presa em alguma empresa
Tiazinha, vítima de gentileza
Foi pega, pelo comercial da tela
Alegria dividida em 24 parcelas
Já era
Aposentadoria dela já era
Já era
Desconta direto na conta
Não espera, não tem boi
O banco cobra nem que for na marra
Não passamos de um número, de um código de barras

"Dívida Interna" Inquérito (Part. RAPadura)

Segue a música "Dívida Interna" dos rapper's Renan Inquérito e RAPadura. A música proporciona uma reflexão crítica a respeito do consumismo.


Divida Interna (Part. Rapadura)

Inquérito

Refrão:
Nascer, viver, vender, comprar
Comer, beber, morrer, chorar
Já nasceu devendo, só vivendo pra pagar
E a dívida com a gente diz quem é que vai quitar
Vão quitar ou não hein? ouve ai
Tudo mundo é livre pra sonhar
E realizar também
Ter dinheiro pra poder comprar
Isso te faz tão bem
A gente paga e se ferra
Faz em trocentas parcelas
Economiza quase zera, também pudera
O carnê vale mais que o rg
E você tem que ter pra ser
Não basta crer, você tem que acre-cre-cre-ditar
A felicidade perto da sua mão
Não precisa ter dinheiro faz uma prestação
Compra agora corre aproveita a promoção
Com desconto paga a vista ou então no cartão
Propaganda prato cheiro qual que você quer?
Volks, fiat, chevrolet
Sony, philco, cce
Adidas, pulma, nike air
E as pessoas sempre presa em alguma empresa
Tiazinha, vítima de gentileza
Foi pega, pelo comercial da tela
Alegria dividida em 24 parcelas
Já era
Aposentadoria dela já era
Já era
Desconta direto na conta
Não espera, não tem boi
O banco cobra nem que for na marra
Não passamos de um número, de um código de barras

"A Colônia" Aborígine

Segue a música "A Colônia" do rapper Markão Aborigine. A música proporciona uma reflexão crítica do processo de desvalorização da História e da Cultura negra no Brasil.

A colônia

Aborigine

A colônia
O saber me é negado
Desprezaram minha raiz
Nas argolas do submundo me amarraram
Fui esquecido pelo país
Restou-me ler nos livros
A história de um povo submisso
Cabisbaixo e preguiçoso
Uma colônia de conformismo
Li que o invasor é o herói
Que o natural da terra é selvagem
Esta nação não foi erguida por nós
Mas por coroas de coragem
Que entravam mata adentro
Bandeirantes, catequistas
Encontravam minérios e fruto
Mas estupravam as indígenas
Esta parte não foi contada
Pra muitos não existe
Pois a educação foi comprada
Por gravatas imundas da elite
Puseram um quadro negro
Depois trouxeram o giz
Na senzala vejo cadeiras
A cada sentar uma cicatriz
Mais que chibatadas e correntes
A desigualdade muito me fere
Ao saber que governadores e presidentes
Em educação nada investem
Pois o conhecimento não é de interesse
Melhorias no ambiente da escola
Predominaria nos gabinetes o medo
Pois o jovem saberia em quem vota.

"Miséria" Inquérito

Segue a música "Miséria" do rapper Renan Inquérito. A música proporciona uma reflexão crítica sobre o processo de globalização!!!

"Propaganda" Nação Zumbi

Segue a música "Propganda" da Nação Zumbi que proporciona uma reflexão crítica sobre o apelo midiático ao consumismo!!!

Propaganda

Nação Zumbi

Comprando o que parece ser
Procurando o que parece ser
O melhor pra você
Proteja-se do que você
Proteja-se do que você vai querer
Para as poses, lentes, espelhos, retrovisores
Vendo tudo reluzente
Como pingente da vaidade
Enchendo a vista, ardendo os olhos
O poder ainda viciando cofres
Revirando bolsos
Rendendo paraísos nada artificiais
Agitando a feira das vontades
E lançando bombas de efeito imoral
Gás de pimenta para temperar a ordem
Gás de pimenta para temperar
Corro e lanço um vírus no ar
Sua propaganda não vai me enganar
Como pode a propaganda ser a alma do negócio
Se esse negócio que engana não tem alma
Vendam, comprem
Você é a alma do negócio
Necessidades adquiridas na sessão da tarde
A revolução não vai passar na tv, é verdade
Sou a favor da melô do camelô, ambulante
Mas 100% antianúncio alienante
Corro e lanço um vírus no ar
Sua propaganda não vai me enganar
Eu vi a lua sobre a Babilônia
Brilhando mais do que as luzes da Time Square
Como foi visto no mundo de 2020
A carne só será vista num livro empoeirado na estante
Como nesse instante, eu tô tentando lhe dizer
Que é melhor viver do que sobreviver
O tempo todo atento pro otário não ser você
Você é a alma do negócio, a alma do negócio é você
Corro e lanço um vírus no ar
Sua propaganda não vai me enganar

"Viúvo" Aborígine

Segue o video "Viúvo" do rapper Markão Aborígine. O vídeo acima integra o projeto Aborígine: Juventude, cultura e cidadania, idealizado e promovido pelo artista em tela.

Trata-se do oferecimento de oficinas e palestras de formação em escolas públicas do Distrito Federal e demais entidades, cujo os temas abordados vão de drogadição - conforme vídeo acima - a história local e política. A atividade já percorreu por mais de 80 instituições, dentre escolas, ONG's e grupos de jovens.

A produção do vídeo foi feito em parceria com o artista Fábio Torres,conhecido e talentoso ilustrador de São Paulo, cuja proposta principal é aproximar o debate sobre o consumo de tabaco à crianças e adolescentes.

O projeto teve inicio em 2006, mas três anos depois ganhou CD e Revista, que foram distribuídos nestes espaços. Uma canção intitulada 'Pretérito Imperfeito' fora transformada por educadores em um roteiro de oficina e esta ministrada pelo Rapper.

O vídeo, faz parte de um DVD composto ainda por Extra com entrevistas, fotografias das atividades e clipe animado da música Pretérito Imperfeito. O mesmo será distribuído gratuitamente em escolas públicas de Samambaia - DF.

FICHA TÉCNICA

Artista: Aborígine
Poesia: Viúvo
Autor: Oitto
Animação: Fábio Torres
Apoio: Coletivo ArtSam, Dnego Produções e Prêmio Preto Ghoez

CONHEÇA O ARTISTA

Blog: http://aboriginerap.blogspot.com
Músicas: http://palcomp3.com/aborigine/#
E-mail: aboriginerap@gmail.com
Telefone: 061 - 9602 6711 e 9116 9950

Excelente ferramenta pedagógica no combate ao tabagísmo!!!

"Um Brinde" Inquérito

Segue o video "Um Brinde", do grupo Inquérito, dirigido por Vras77 lança, de forma independente, uma campanha contra o álcool em mais de 170 pontos do Brasil e cinco pontos no exterior: Londres, Nova York, Cuba, Guiné Bissau e Lisboa.
Com cenas gravadas em Santa Bárbara D´Oeste, Nova Odessa e Campinas, o videoclipe passa pelo plantio da cana de açúcar, pelo etanol que abastece os carros, pelo produto que adoça os alimentos e bebidas e chega à cachaça e aos derivados e aos malefícios que a ingestão da bebida pode causar.

Taí uma excelente ferramenta pedagógica no combate ao consumo de álcool por adolescentes. O video nos possibilita uma reflexão crítica sobre a industria do álcool e sobre quem perde e quem ganha nesse negócio!!!


Um Brinde

Inquérito

O etanol move os carro né mas só que o seu Zé
Que foi quem cortou a cana ainda anda à pé
A lida no sol é quente, amarga tipo aguardente
Mas faz açucar que adoça o café de muito cliente
E chega em casa do trampo acabado, muido um bagaço
Só uma dose de pinga pra esquecer do cansaço
Esquecer do filho em cana porque não quiz cortar cana
Da mulher que foi embora cansou do marido alcólatra
Do balcão do boteco ele ouve o comentário...
-Morreu um tiuzinho na rua de baixo atropelado
Pai de famía nem bebia tava parado!
Só que o cara do Audi tava a milhão e chapado
(álcool...)No tanque do carro, na veia do motorista
(álcool...)Pra limpar o sangue grudado no pára-brisa
História que se repete como foi no passado
Lucro pru senhor de engenho nóis continua escravo.
Refrão:.2x
Ta tudo certo não precisa brigar
Pra que levar a sério, a cara é brincar
A vida é uma festa vamo brinda, vamo brindar!
Hahá vamo brinda, comemorar
Os bilhões faturados pela industria do álcool
Usuários destruidos, às brigas, às mortes
Os acidentes de transito e todas as suas vítimas
Um brinde ao trabalho infantil na colheita da cana
Às queimadas, às cirróses e a todo dinheiro público
Gasto por causa do álcool héé...Vamo brindar!
(Já foi moda...)Queimar Índio com álcool lá em Brasília
(Virou moda...)Álcool em gel graças a gripe suína
E ele é um ótimo combustível move até as pessoas é incrível
Úne os amigos no bar, separa as famílias em casa
Número 1, boa idéia, desce redondo, dá asas
Destrói estômago, fígado, organismo só que
Toda vez que cê brinda fala saúde por quê?
Tem uns que bebe só pra ficar valente...tem!
Tem uns que bebe e diz que é socialmente...tem!
Bebem se o time ganha pra comemora a goleada
Bebem se o time perde só pra afogar as mágoa
Eu vejo o rosto dus tiu no boteco tudo triste
Envelhecidos 10 ano à mais tipo Whisk
Lazer que sobra aqui é igual droga, é só vê
Quem não é usuário de bar é viciado em TV.
Refrão:.2x
Ta tudo certo não precisa brigar
Pra que levar a sério, a cara é brincar
A vida é uma festa vamo brinda, vamo brindar!
-Aquela desce redonda...
-Desce macio e reanima...
-Oque a propaganda não mostra...Vou te matar!
-E tudo acaba estupidamente gelado, aprecie com moderação!
 


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sábado, 6 de outubro de 2012

"Onde você Guarda o seu Racismo?"

Segue o video "Onde Você Guarda o seu Racismo". Um curta que desconstroi o mito da democracia racial presente no imaginário do povo brasileiro.

"História Completa dos Orixás"

Segue a animação "História Completa dos Orixás".

"Racismo é Burrice" Gabriel o Pensador

Segue a música "Racismo é Burrice" do Gabriel o Pensador.

Racismo É Burrice

Gabriel O Pensador

Salve, meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano
"O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar"
Racismo, preconceito e discriminação em geral;
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente
Infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
Racismo é burrice
Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:
Faça uma lavagem cerebral
Racismo é burrice
Negro e nordestino constróem seu chão
Trabalhador da construção civil conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou o que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia graças ao negro, ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
O Juiz Lalau ou o PC Farias
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral
Racismo é burrice
O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não pára pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice
Racismo é burrice
E se você é mais um burro, não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você.