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Por: Instituto Mídia Étnica
31/07/2013
Reportagem da Publica traça perfil do pedreiro, que sumiu depois de ser levado pela polícia para 'verificações'. Ele não tinha antecedentes criminais e o caso causa grande comoção na comunidade
A Rede Publica de Jornalismo Investigativo foi até a Rocinha para conhecer a história do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde o dia 14, depois de ser detido por policiais durante a chamada operação Paz Armada, "para verificações". Desde então a família do trabalhador se mobiliza para conhecer o que aconteceu depois da detenção.
A reportagem mostra, logo em seu início, que o caso ainda pode passar para a história como mais um episódio de violência injustificada da polícia contra cidadãos. "Não é preciso passar muito tempo junto à família de Amarildo para entender que a UPP da Rocinha se envolveu em um problema bem grande. Amarildo não é uma pessoa que poderia desaparecer sem que sua família perguntasse por ele, não é o pai de quem os filhos esqueceriam facilmente, não é o sobrinho, tio, primo, irmão, marido por quem ninguém perguntaria: onde está Amarildo?".
Segundo a polícia, 30 pessoas foram presas naquela operação, entre elas Amarildo. Segundo uma testemunha contou a uma reporter do jornal O Globo, ele foi levado por volta das 20 horas do dia 14, portando todos os seus documentos: "Ele estava na porta da birosca, já indo para casa, quando os policiais chegaram. O Cara de Macaco (como é conhecido um dos policiais da UPP) meteu a mão no bolso dele. Ele reclamou e mostrou os documentos. O policial fingiu que ia checar pelo rádio, mas quase que imediatamente se virou para ele e disse que o Boi (apelido de Amarildo) tinha que ir com eles”, disse a testemunha.
O caso está sendo investigado pelo 15º DP, da Gávea e segue sem conclusão.
Fonte: Rede Brasil Atual
Fonte: Correio Nagô
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